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26/08/2025
Arteris ViaPaulista instala câmeras com IA para ampliar segurança e apoiar a fiscalização do policiamento rodoviário
Programa de assistência mútua disponibiliza tecnologia por videomonitoramento inteligente ao 3º Batalhão de Polícia Militar Rodoviária, auxiliando operadores e agentes policiais na identificação de infratores

Ribeirão Preto, 26 de agosto de 2025. A Arteris ViaPaulista está implementando de forma gradativa novas tecnologias nas rodovias sob gestão da empresa, com o objetivo de aumentar a segurança viária de usuários, coibir imprudências e salvar vidas. Câmeras que possuem inteligência artificial (AI) foram instaladas para a detecção de imprudências recorrentes nas estradas, como utilização de celular ao volante e falta do cinto de segurança. O investimento auxiliará a Polícia Militar Rodoviária na identificação e fiscalização de infrações de trânsito e, consequentemente, na redução de acidentes nas estradas.
Os equipamentos utilizam IA e têm alta precisão, com algoritmos que captam imagens em tempo real de rodovias na região de Ribeirão Preto. As cenas são transmitidas diretamente para uma central do policiamento rodoviário. Cabe à PMRV a análise das imagens para confirmar a infração e, em caso positivo, realizar a emissão de notificações aos motoristas infratores ou outras medidas cabíveis por meio de sistema próprio. Além da redução de sinistros, a expectativa é que a inovação amplie sensivelmente a percepção de segurança nas rodovias, pois o projeto prevê também a melhoria do tempo-resposta dos recursos de policiamento e da própria concessionária.
A iniciativa soma-se a outras ações já realizadas pela concessionária, como o monitoramento da rodovia 24 horas por dia e campanhas de conscientização com usuários.
Para a gerente de Operações Ana Caetano, a automação e as tecnologias de monitoramento aprimoram a gestão de rodovia e geram informações importantes para subsidiar novas ações, estudos e investimentos.
“Ainda hoje é impressionante o número de usuários que se deslocam sem cinto de segurança e manuseando o celular. Sabemos, por meio do acompanhamento realizado, que muitos acidentes estão diretamente ligados à distração de motoristas ao volante, com o aparelho celular, e que muitos acidentes têm o potencial de gravidade aumentado pela falta de cinto, sobretudo no banco do passageiro e traseiros”, afirma Ana.
Além da tecnologia IA, a concessionária mantém em operação cerca de 300 câmeras que integram o monitoramento viário diário, pelo Centro de Controle Operacional (CCO), com o sistema de detecção automática de incidentes (DAI), que permite identificar mais rapidamente ocorrências.
Todas as iniciativas integram o Projeto Toll, desenvolvido juntamente com o Policiamento Rodoviário e que reúne várias tecnologias e diferentes iniciativas que convergem no aumento da segurança viária, como por exemplo as câmeras OCRs, implantadas nas praças de pedágio. Elas permitem que a PMRV realize o acompanhamento e monitoramento das passagens dos veículos nas rodovias, visando ações policiais mais estruturadas.
O Tenente Coronel PM Luiz Eduardo Ulian Junqueira, Comandante do 3º BPRv, Batalhão que cobre a malha rodoviária do Noroeste Paulista, enfatiza que se trata de um programa de assistência mútua, com o propósito principal de salvar vidas.
“Os comportamentos decorrentes do uso de celular ao volante, não utilização do cinto de segurança e diversos outros comportamentos irregulares, como o excesso de velocidade e a embriaguez ao volante, já deixaram muitas famílias desamparadas. Nossa missão é proteger as pessoas que circulam pelas rodovias do Estado de São Paulo e antecipar cenários danosos”, completa.
Cinto de Segurança
De 12 a 18 de maio deste ano, a Arteris ViaPaulista realizou uma pesquisa sobre a utilização do cinto de segurança entre usuários que se deslocavam pelo trecho da empresa, ao longo dos 720 quilômetros de rodovias concedidas.
De um total de 10.928 usuários observados e considerando os dois tipos de ocupação no veículo, dianteira e traseira, o levantamento indicou que 14% dos usuários negligenciavam o cinto, embora obrigatório pelo Código Brasileiro de Trânsito.
A pesquisa considerou automóveis, caminhões e utilitários. No banco traseiro, a falta de utilização do cinto foi constatada entre 36% dos ocupantes. Na comparação entre veículos leves e pesados, a pesquisa demonstrou que em caminhões a falta de conscientização é maior: 28% dos ocupantes deixaram de utilizar, ante 14% quando analisado entre motoristas e ocupantes em veículos leves.