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09/09/2025

Arteris Régis Bittencourt alerta para alto índice de vítimas sem cinto de segurança em 2025

A Arteris Régis Bittencourt, concessionária responsável pelos 396 km da BR-116, principal ligação entre São Paulo e Curitiba e um dos maiores corredores logísticos do país, divulgou um levantamento que reforça a importância do uso do cinto de segurança.

No primeiro semestre de 2025, foram registradas 37 mortes em acidentes na rodovia. Destas, 15 vítimas (cerca de 40%) não utilizavam o cinto de segurança, equipamento obrigatório e essencial para reduzir a gravidade dos acidentes.

O dado representa uma queda em relação ao mesmo período de 2024, quando 21 vítimas fatais estavam sem o dispositivo. Apesar da redução, a concessionária destaca que o número ainda é considerado preocupante e reforça a necessidade de conscientização dos motoristas e passageiros.

“O cinto de segurança é o recurso mais simples e eficiente para salvar vidas no trânsito. Mesmo em percursos curtos, ele precisa ser utilizado por todos os ocupantes do veículo”, reforça o gerente de Operações da concessionária, Marcelo Possamai.

Mesmo tendo sua obrigatoriedade prevista desde 1997 pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o uso do cinto já era exigido nos veículos fabricados a partir de 1984. No entanto, a Polícia Rodoviária Federal registrou quase 100 mil multas pela ausência do cinto em rodovias federais de todo o país, apenas no primeiro semestre de 2025.

Segundo a Abramet – Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, o uso do cinto de segurança reduz o risco de morte em pelo menos 60% para quem estiver no banco da frente e em 44% para passageiros no banco traseiro.

Atuação integrada para a segurança

A segurança viária é um dos pilares estratégicos da Arteris, integrada à Agenda ESG e aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, por meio do ODS 3 (Saúde e Bem-Estar), norteando ações da companhia nos 3.200 km de rodovias que administra em SP, MG, RJ, SC e PR.

A companhia assinou voluntariamente a Década de Ação para Segurança no Trânsito, iniciativa da ONU que prevê a redução de 50% nas fatalidades até 2030. Entre 2010 e 2020, a Arteris superou a meta, alcançando redução de 51%, e renovou o compromisso até 2030.

A atuação da empresa na área de segurança viária é integrada e baseada em estudos técnicos, pesquisas de comportamento, análise de tráfego, mapeamento de acidentes e aplicação de novas tecnologias. Cada concessionária possui seu Plano de Redução de Acidentes (PRA), elaborado pelo Grupo Estratégico de Redução de Acidentes Rodoviários (Gerar) e estruturado em três pilares:

  • Engenharia: obras e projetos de infraestrutura que incluem duplicações, áreas de escape, melhorias na aderência do pavimento, reforços de sinalização e implantação de dispositivos de segurança.
  • Operações: monitoramento, reforço de equipes em períodos de alto fluxo, apoio a ações de fiscalização e organização de simulados.
  • Educação: campanhas permanentes, como os Programas Viva, que conscientizam motoristas e passageiros sobre atitudes seguras no trânsito. Na Régis, entre janeiro e agosto deste ano, mais de 8.700 pessoas foram orientadas durante as ações educativas.

Além disso, tecnologias de monitoramento com inteligência artificial e parcerias com o policiamento rodoviário ajudam a coibir condutas imprudentes nas estradas. A Arteris reforça que a responsabilidade pela segurança no trânsito é compartilhada e faz um apelo para que os usuários mantenham o foco, não utilizem celular enquanto dirigem, respeitem os limites de velocidade e as demais leis de trânsito para evitar acidentes e fatalidades nas rodovias.

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